Na sessão desta quinta-feira (22) o deputado estadual Dudu Ronalsa (MDB) propôs indicação nº 456/2023, que trata de providências urgentes para que seja negada a licença de instalação dos tanques de ácido sulfúrico no Porto de Maceió pela empresa TIMAC. O assunto tem tem gerado ampla discussão e preocupado ambientalistas e órgãos de controle. A propositura protocolada é direcionada ao Diretor-Presidente do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, Gustavo Lopes e ao Conselho Estadual de Proteção Ambiental – CEPRAM por intermédio do seu Presidente, Gino César Meneses Paiva, para sejam adotadas providências cabíveis e evite um novo desastre ambiental na capital.
Para o parlamentar Dudu Ronalsa os maceioenses temem uma nova tragédia socioambiental na capital. “Estamos em alerta e ouvimos autoridades especialistas no assunto e ambientalistas. À capital não quer viver mais uma tragédia a exemplo do afundamento do solo de bairros devido à exploração de sal-gema pela petroquímica Braskem”, afirmou o deputado.
A presente propositura visa provocar às autoridades alagoanas responsáveis pelo licenciamento ambiental para que ocorra a rejeição da instalação de um terminal químico no porto de Maceió baseia-se em diversas considerações relevantes, especialmente no que diz respeito à saúde ambiental, segurança pública e ao desenvolvimento sustentável da região.
“Em primeiro lugar, a instalação proposta envolve a manipulação e armazenamento de ácido sulfúrico, uma substância altamente perigosa que pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente em caso de vazamento ou acidente. Dada a riqueza natural da região de Maceió, tal risco é inaceitável, podendo afetar a biodiversidade local e a qualidade das águas”, alertou Dudu Ronalsa.
Dudu também ponderou sobre a preocupação com a saúde e a segurança pública, já que a exposição a produtos químicos perigosos como o ácido sulfúrico pode ter graves consequências para a saúde humana. “ Acarreta doenças respiratórias, queimaduras e outros problemas graves. A segurança dos moradores de Maceió não pode ser comprometida por interesses industriais”, concluiu.