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''Prefeitura em Mar de lama'': oposição denuncia ''Custo Maceió'' no aumento do preço de obras

O prefeito JHC é um fenômeno como tocador de obras com preços elevados que tem transformado Maceió no case de negócios suspeitos

Publicada em 26/02/2024 às 10:19h | Por Redação 

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''Prefeitura em Mar de lama'': oposição denuncia ''Custo Maceió'' no aumento do preço de obras
 (Foto: Itawi Albuquerque / Secom Maceió)


No mundo privado, o chamado “Custo Brasil” é apontado por empresários, políticos e economistas como um dos entraves para o crescimento do Brasil. Ele seria formado por dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que aumentam o custo do investimento no país. A corrupção é outro fator determinante para reduzir a competitividade, segundo consenso entre os agentes privados.

Na capital alagoana, a prefeitura de Maceió utiliza critérios ainda desconhecidos e sem qualquer transparência do “Custo Maceió”, traduzido nos mais elevados e desproporcionais preços de obras públicas realizadas na história da cidade e do Brasil.

A oposição na Câmara Municipal já trata como um “Mar de Lama” a atual gestão que, além de tudo isso, é marcada pela falta de planejamento que observe as reais necessidades de cada obra para a população. As relações familiares com pessoas envolvidas nas negociações, segundo a oposição, caracterizam tráfico de influência.

O prefeito JHC é um fenômeno como tocador de obras com preços elevados que tem transformado Maceió no case de negócios suspeitos.

Veja algumas “realizações” da gestão municipal que inflam o Custo Maceió

Hospital do Coração

Valor: R$ 266 milhões

Custo Maceió: R$ 3,8 milhões/leito – o valor de mercado varia de R$ 800 mil a R$ 2 milhões.

Pavimentação de 8 km de ruas no bairro Santa Lúcia

Custo: R$ 45 milhões ou R$ 5,625 milhões/km.

Pavimentação de 10 km de ruas no bairro Village Campestre

Custo: R$ 30 milhões ou R$ 3 milhões/km.

Foto: Ascom Seminfra

Contenção marítima da orla de Maceió

Custo: R$ 56 milhões ou R$ 18.6 milhões por km.

Extensão da obra: 3 km.

Foto Aérea: Jonathan Lins/Secom Maceió

Roda gigante na Pajuçara

Considerando o faturamento mínimo de R$ 40 mil mensais, o m² de aluguel da Praça Multieventos oferecido no edital é de R$ 9,40, ou seja 10% do valor de um estabelecimento comercial na mesma região, o que se mostra um “Grande Negócio”.

Projeção

Braskem

Valor: R$ 1,7 bilhão referentes ao acordo que entregou os bairros e as ruas e logradouros públicos à mineradora, tendo a prefeitura assumido os danos causados pela Braskem.

Escola de samba Beija-Flor

Valor: R$ 8 milhões

O orçamento da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa em 2024 é 9,7 milhões o desfile da Beija-Flor consumiu o equivalente a 82,4 % da verba da cultura anual.

Foto: Itawi Albuqurque/ Secom Maceió

Pinto da Madrugada

Valor: R$ 1 milhão por um dia de desfile

Daria para fazer quatro anos de Festival do bumba-meu-boi, sendo R$ 250 mil/ano por Festival, com três dias em cada ano, apresentando 30 folguedos. Total: 12 dias e 120 folguedos por quatro anos.




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