noticias876 Seja bem vindo ao nosso site Segundo Poder!

Alagoas

Em 2022, analfabetismo recua em Alagoas e governo destaca programas de inclusão

Dados mostram queda em população, inclusive com mais de 60 anos. Programa Vem que Dá Tempo chama atenção

Publicada em 09/06/2023 às 19:03h | Agência Alagoas 

Compartilhe nas redes sociais

Em 2022, analfabetismo recua em Alagoas e governo destaca programas de inclusão
 (Foto: Marco Antônio / Agência Alagoas)


O secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão, demonstrou otimismo com a pesquisa.

Em Alagoas, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais recuou de 16% em 2019 para 14,4% em 2022, uma redução de pouco mais de 35 mil pessoas não alfabetizadas, chegando a menor taxa da série, iniciada em 2016. No total, eram 370 mil pessoas que não sabiam ler e escrever no ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgada na quarta-feira (7) pelo IBGE. Sendo que a taxa de analfabetismo das pessoas de 60 anos ou mais foi a que mais caiu, reduzindo-se em 3,9 pontos percentuais frente a 2019 e 9,3 p.p. em comparação a 2016.

 

 O secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão, demonstrou otimismo com a pesquisa e afirmou que o trabalho do Governo de Alagoas para garantir a alfabetização na idade certa já vem surtindo efeito. Exemplo disso é a busca ativa do Vem Que Dá Tempo, que já reúne mais de 100 polos em todo o estado.  Criado para trazer de volta à sala de aula quem, por qualquer motivo, interrompeu os estudos, o programa oferta uma bolsa de até R$ 500 ao estudante, permitindo que este possa vislumbrar mais oportunidades para ingresso no mercado de trabalho.

 

 A pesquisa apontou que em 2022, entre as pessoas pretas ou pardas com 15 anos ou mais de idade, 15,7% eram analfabetas, enquanto entre as pessoas brancas, a taxa observada foi de 11,2%. No grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo dos brancos alcançou 26,8%, enquanto entre pretos ou pardos ela chegava a 41,3%. Na análise por sexo, a taxa de analfabetismo das mulheres de 15 anos ou mais, em 2022, foi de 13,2%, enquanto a dos homens foi de 15,7%. Entre os idosos, a taxa das mulheres foi de 35,7%, ficando acima da dos homens (39,3%).

 

 Para o secretário o Estado está avançando com as políticas de inclusão e proteção social. “Outra referência é o programa Criança Alagoana (Cria), que proporciona todas as condições necessárias à formação integral ainda na primeira infância, integrando a educação às políticas nas áreas de Saúde e Assistência Social. Já são quase 40 creches Cria em Alagoas, cada qual acolhendo até 200 crianças. Além disso, temos também o Criança Alfabetizada, que completou três anos em 2023 e já contempla oitenta mil alagoanos”, destaca o secretário, referindo-se ao programa que integra o Escola 10 e cujo principal objetivo é alfabetizar até os sete anos de idade - com direito, inclusive, à premiação para as escolas.

 

 

 Material didático e bolsas buscam alcançar jovens que não estudavam

 

 Em 2022, havia 840 mil pessoas de 15 a 29 anos de idade em Alagoas. Dentre essas pessoas 9,5% estavam ocupadas e estudando; 30,5% não estavam ocupadas nem estudando; 28,2% não estavam ocupadas, porém estudavam; e 31,8% estavam ocupadas e não estudando. Entre as mulheres, 37,5% não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando e, entre os homens, 22,7%.

 

 O secretário destacou que as escolas têm trabalhado para ampliar a formação dos jovens. “As escolas da rede estadual contam com o apoio técnico e pedagógico da Seduc, que garante material didático aos municípios e pagamento de bolsas a profissionais da educação para oferta de formação continuada, além da realização de avaliações externas que integram o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)”, emenda Beltrão, reforçando a importância da iniciativa para se fortalecer o processo de aprendizagem dos estudantes. “E seguiremos trabalhando para garantir uma educação verdadeiramente inclusiva. Não à toa, já estamos discutindo a criação de mais uma gerência, desta vez para aprimorar a educação escolar indígena em Alagoas”, conclui o secretário.

 

 PESQUISA

 

Essa é a primeira divulgação do módulo após a pandemia. Devido à redução na taxa de aproveitamento da amostra, causada pela mudança na forma de coleta implementada emergencialmente durante o período de distanciamento social, a divulgação do suplemento foi suspensa em 2020 e 2021, retornando agora com os resultados para 2022.

 

 A pesquisa apontou ainda que das 370 mil pessoas estimadas para Alagoas, 190 mil eram homens e 180 mil, mulheres. As taxas ficaram em 37,2% entre as pessoas de 60 anos ou mais, 25,8% entre as pessoas com 40 anos ou mais, 18% entre aquelas com 25 anos ou mais e 15,3% entre a população de 18 anos ou mais.




OUTRAS NOTÍCIAS






Logomarca Segundo Poder
Traduzir para
Traduzir para inglês Traduzir para espanhol Traduzir para português Traduzir para francês Traduzir para alemão
Nosso Whatsapp 8299831-0031
Copyright (c) 2025 - Segundo Poder
Converse conosco pelo Whatsapp!